Zé Cintra é um fotógrafo artístico de cores intensas e Preto&Branco sombrio, marcado por fortes contrastes entre luz e sombra. As influências de Caravaggio, Matisse, Kandinsky e William Turner podem ser facilmente percebidas em suas imagens. 

Seu trabalho vem amadurecendo e ganhando espaço rapidamente entre as galerias e os colecionadores de fotografia artística. Além de fotografar, Zé Cintra também atua como curador de fotografia, desenvolvendo pesquisas fotográficas conceituais, artísticas e documentais. Em seu acervo “Intimidade”, baseado no voyeurismo do início do século XX, vemos uma nova proposta do gênero, na medida em que o espectador é levado para dentro das cenas íntimas de um casal a partir de fotos self, em closeups.

No projeto “Noturnos”, vemos o resultado artístico de um mergulho silencioso nas aflições obscuras de um homem atormentado. Trata-se de um ensaio fotográfico inspirado no romantismo francês, tendo como tema a solidão obscura dos poemas do escritor romântico Victor Hugo somado à melancolia silenciosa dos 21 “Noturnos” do pianista Frédéric Chopin. As imagens retratam a essência desse período, simulando o olhar de Victor Hugo e Chopin, registrando o que eles supostamente viram e sentiram enquanto caminhavam pelas vielas escuras do final do século XIX. Seu primeiro livro, “Fé na Vida”, está em fase final de produção e traz o registro fotográfico do cotidiano do povo brasileiro, que se apoia em sua fé para superar as dificuldades diárias da vida. Em "Nem por isso o pão ficou mais barato...", Zé Cintra faz uma releitura do estilo fotográfico de Robert Frank, registrando imagens de manifestações populares de rua, baseadas no pensamento de Bertold Brecht em sua obra “A Importância de Estar de Acordo”. Já o acervo "World Street Colors" é baseado no realismo social de Reginald March, com influências de Henri Matisse, onde Zé Cintra desenvolve o exercício do “olhar estrangeiro” proposto pela arte-educadora Maria Celeste Martins. 

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A Música presente em sua vida há 30 anos proporcionou as oportunidades para o seu início na arte da fotografia clicando nomes como Hermeto Pascoal, Ivan Lins, Gilberto Gil, Egberto Gismonte, Arnaldo Antunes e a banda Charlie Brown Jr. No início de sua carreira fotográfica, em abril de 2012, recebeu o prêmio “Baixada através das Lentes” com a foto “Nossa Senhora do Monte Serrat olhando por nós”. A partir deste momento seu trabalho desenvolveu-se na fotografia artística e com a série "69 – O que está em cima é igual o que está embaixo" foi convidado a expor no salão da “SNBA - Sociedade Nacional de Belas Artes da França” no Carroussel do Louvre em Paris. Sempre buscando renovar seu olhar, Zé Cintra recebeu em 2013 a condecoração da “Academia de Artes, Ciências e Letras da França” pelo seu rápido desenvolvimento na fotografia e por ter estilo artístico próprio. Catalogado também pela  Galerie Brésil, junto com os artistas Peticov, Granato, Tozzi, Gruber e Neno Ramos, Zé Cintra participou do ArtMonaco 2013 ao lado de artistas como Basquiat, Andy Warhol, Damien Hirst, Willem de Kooning, Gerhard Richter, Sebastião Salgado, David Bailey, Guenahell Orgebin, Annye Liebovitz, Jay Maisel e Andreas Frank. Ainda em 2014 ficou entre os 15 fotógrafos selecionados pelo prêmio FCW de fotografia fazendo parte da exposição e da edição especial do livro comemorativo de 50 anos do Prêmio FCW de Arte. Em 2015 criou a Agence Photo  e teve seu trabalho publicado no livro "The Art Book Brasil" da editora Decor junto a artístas como Guto Lacaz, Carlos Araujo, Caciporé Torres, Sônia Menna Barreto, Marangoni e Juan Esteves entre outros. Zé Cintra estudou Economia e Engenharia de Som. É autodidata em musica e fotografia e atualmente dirige a Agence Photo e o VZ Escritório de Arte, trabalha no projeto de seus livros, e faz curadorias de fotografia.

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